sexta-feira, 9 de julho de 2010

Obelisco de São Paulo relembra os soldados da Revolução Constitucional de 1932


Obelisco de São Paulo relembra os soldados da Revolução Constitucional de 1932 (Foto: Bruno Araujo/G1)

Pontos históricos de SP ajudam a relembrar a Revolução de 1932
Vias e edifícios da cidade revivem histórias do movimento constitucionalista.
População paulistana pegou em armas no dia 9 de julho de 1932.
Do G1 SP



"Não sou conduzido, conduzo", diz a sentença Non Ducor Duco, estampada no brasão do município de São Paulo. Foi com esse sentimento de autonomia que, há 78 anos, no dia 9 de julho de 1932, a população paulistana pegou em armas e irrompeu a Revolução Constitucionalista.

Apesar do tempo passado, a história do movimento ainda pode ser presenciada em vários pontos da capital paulista, seja em homenagens mais óbvias, como o Obelisco do Ibirapuera – construído em homenagem aos combatentes de 32 –, seja em lugares históricos que, ausentes de orientação, passam despercebidos ao olhar do paulistano.

"Há vários lugares que quase não são lembrados, como a Praça do Patriarca, ponto de concentração dos revolucionários", diz Ricardo Della Rosa, autor do blog Tudo por São Paulo 1932 e neto de veteranos da guerra.

Martins, Miragaia, Dráusio e Camargo. Os quatro estudantes mortos em um conflito do movimento com a ditadura viraram MMDC. Estava dado o nome do movimento que lutaria intensamente pelos próximos meses contra Getúlio Vargas. "Até então, ele era um movimento clandestino, uma sociedade secreta. Depois da revolução que ela se tornou uma sociedade declarada", diz José Carlos de Barros Lima, diretor do Museu Maria Soldado.

A Rua MMDC está no Butantã, na Zona Oeste. Mas poucos que passam pelo local sabem de fato seu signficado. Outros pontos também não são reconhecidos, como a esquina da Barão de Itapetininga com a Rua Dom José de Barros, onde os quatro estudantes foram mortos.

"Deste movimento constitucionalista, foi moldada uma consciência cívica que se reverteu no próprio movimento de 1984 (Diretas Já)", afirma Lima.

Fonte: G1

2 comentários:

  1. Um história ridícula que nem tinha que ser comemorada, quanto mais lembrada com um feriado...rídículo...

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  2. Meu Bisavo foi soldado na revoluçao de 32 e eu queria saber se tem algum registro alguma coisa comprovando que ele lutou na revoluçao.
    o nome dele era Clarencio Marques de Alcantara

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